Deputado André do Prado e prefeito Gian Lopes querem ajuda do Estado para Hospital Municipal de Poá

Reunião na próxima semana pode definir repasse para que a Prefeitura consiga realizar obras com recursos estaduais e remanejar orçamento para unidade hospitalar

O deputado estadual André do Prado, o prefeito de Poá, Gian Lopes, o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde, Marquinhos Indaiá, e de Mulher, Jerusa Reis, reforçaram ao subsecretário de relacionamentos com os municípios, Murilo Macedo, a necessidade de ajuda financeira à cidade para a manutenção do funcionamento do Hospital Municipal Guido Guida. Reunião na próxima terça-feira deve definir pedido de repasse pelo Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi).

Deputado André do Prado com o prefeito Gian Lopes e o vice-prefeito, Marquinhos Indaiá, com o subsecretário Murilo Macedo

Deputado André do Prado com o prefeito Gian Lopes e o vice-prefeito, Marquinhos Indaiá, com o subsecretário Murilo Macedo

Uma alteração no sistema de repasse do Imposto Sobre Serviço (ISS) em transições financeiras, aprovada pelo Congresso Nacional, fará com que a cidade de Poá perca grande parte dos R$ 140 milhões que recebe por ano do tributo. O deputado André do Prado afirma que o equipamento público de saúde, que tem status regional porque atende a pacientes poaenses, de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e extremo leste da Capital, não pode fechar as portas. “Nós vamos continuar a procurar uma solução porque o hospital é uma referência no atendimento à população do Alto Tietê. A suspensão do atendimento pediátrico, especialidade de lá, causaria um grande impacto”, comentou. O orçamento municipal é de R$ 400 milhões. A mudança vale a partir deste segundo semestre.

As expectativas vão para uma reunião entre o parlamentar e os representantes da cidade com o superintendente do Fumefi, Winderson Ancelotti, na capital, na próxima terça-feira, pela manhã. Apesar de Poá estar inserida na relação gerida pelo Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade) – e não ter direito ao Fumefi -, o Governo do Estado sinalizou que pode liberar alguma verba para auxiliar a Prefeitura. Desta forma, a Administração Municipal poderia remanejar recursos, destinando dinheiro ao custeio do hospital. “A cidade pode apresentar propostas detalhadas para, assim, buscarmos alguma solução em conjunto. Há uma crise, mas o Governo do Estado sabe da importância que a unidade hospitalar tem”, disse Macedo.

Para o chefe do executivo de Poá, a urgência bate à porta. “Se não conseguirmos recursos, a população de Poá e de cidades vizinhas vão perder um local de atendimento de referência. É o momento de rediscutir quais atendimentos podem ser feitos nas unidades hospitalares do Alto Tietê”, comentou.

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