Deputado André do Prado intermedia pedido de Arujá para criação de polo da Univesp na cidade

Cursos são voltados para as áreas de licenciatura em exatas e educação; cerca de 300 vagas podem ser abertas com a implantação da unidade

Em busca de ampliação da oferta de vagas no ensino superior no Alto Tietê, o deputado estadual André do Prado pediu nesta quarta-feira (13), durante reunião com o diretor administrativo da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Ricardo Bocalon, a implantação de uma unidade de um polo da instituição no município. Em outubro, cidades interessadas poderão formalizar o interesse por meio de chamamento público.

Reunião com o diretor da Univesp, Ricardo Bocalon, a vereador de Arujá, Ana Poli, e o deputado André do Prado

Reunião com o diretor da Univesp, Ricardo Bocalon, a vereador de Arujá, Ana Poli, e o deputado André do Prado

A Univesp é considerada a quarta universidade pública estadual (as outras são USP, Unicamp e Unesp) e é direcionada para o ensino a distância. Por meio dela, os alunos têm aulas em plataformas digitais e recebem aulas com professores e matrizes curriculares empregados nas demais universidades públicas do Estado. O deputado André do Prado, que tem reivindicado unidades para algumas cidades paulistas, destacou a necessidade de criação de um polo no local. “A localização de Arujá é estratégica e tornou-se uma referência fabril e produtiva na Grande São Paulo. A oferta de cursos superiores contribuirá muito com a capacitação de mão de obra local”, observou. A vereadora Ana Poli acompanhou a reunião.

Os cursos disponibilizados nos polos da Univesp são: Engenharia da computação, engenharia de produção, licenciatura em biologia, licenciatura em física, licenciatura em matemática, licenciatura em química e pedagogia. Como contrapartida para o convênio com o Governo do Estado, a cidade que pleiteia um polo da instituição precisa oferecer um espaço com infraestrutura propícia para aulas, 50 computadores e um professor da rede municipal que será treinado para ser o coordenador do local. A instituição de educação superior está sob gestão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, comandada pelo vice-governador Márcio França.

Bocalon confirmou que o período de chamamento das cidades deve ocorrer em outubro. “O período de chamamento dos municípios deve acontecer no próximo mês. As cidades terão uma semana de prazo para fazer a inscrição. Até a metade de outubro, a gente pretende divulgar a relação das cidades contempladas para que o vestibular seja realizado até dezembro”, disse o diretor.

Os interessados em estudar na instituição precisam passar por vestibulares, a exemplo do que ocorre nas demais universidades estaduais. São dois por anos. Os candidatos aprovados e matriculados precisam comparecer a cada 15 dias, durante o primeiro ano, ao polo que escolheu como local de estudo para realizar avaliações e atividades supervisionadas por tutores. No segundo, a ida deve ser mensal. A partir do terceiro, as atividades serão apenas online – sem necessidade de ir à unidade, exceto em casos de provas.

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