26 nov Deputado André do Prado reúne autoridades contra epidemia de dengue

A pauta da comissão promovida pelo deputado André do Prado, foi o combate à dengue

Em audiência pública convocada pelo deputado estadual André do Prado e realizada nesta terça-feira, 17, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo se reuniu com o secretário da Saúde, Dr. José Henrique Germann Ferreira, a representante do Instituto Adolfo Lutz, Drª. Maria do Carmo Sampaio Tavares Timenetsky, o superintendente de Controle de Endemias, Dr. Marcos Boulos e o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, José Eduardo Fogolin Passos.

O encontro teve como objetivo debater projetos de prevenção e outras medidas que serão adotadas para parar a proliferação da doença. Os números deste ano preocupam e estão entre os maiores registrados nas últimas duas décadas. Até outubro, foram quase 1,5 milhão de casos notificados no Brasil, o que representa 7 vezes mais do que o número de notificações em 2018.

De acordo com o Governo do Estado, já foram registrados 390 mil casos em território paulista, com 256 vítimas. Mais de 40% desses casos foram diagnosticados em apenas 10 cidades: São José do Rio Preto (32 mil); Campinas, Bauru (26 mil); Araraquara (23 mil); São Paulo (16 mil); Ribeirão Preto (13 mil); Birigui, Araçatuba, Presidente Prudente (7 mil); e Guarulhos (6 mil).

A exposição feita pelo secretário Germann Ferreira surpreendeu André do Prado, dado o grande aumento no número de casos registrados no último quadrimestre. “A união de todos é fundamental para trabalharmos pela prevenção da doença. Eu sei que Estado e municípios, unidos, podem evitar a proliferação da dengue e, para por isso, promovi essa reunião. É importante uma grande articulação em prol da saúde de todos”, apontou o líder da bancada do PL.

Nos próximos dias, começa a Semana de Mobilização Contra a Dengue em São Paulo, mas ações já estão sendo feitas em escolas públicas. Unidades estaduais desenvolvem desde segunda-feira atividades teóricas e práticas com seus alunos para informar sobre a doença, o que inclui até varreduras pelas unidades em busca de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.