18 out Médicos da rede estadual terão plano de carreira, comemora deputado André do Prado
O Estado de São Paulo não tinha uma carreira para o médico, agora passa a ter. Com esta frase, o governador Geraldo Alckmin anunciou, hoje, a proposta do novo plano de carreira da categoria. De acordo com o deputado André do Prado, que acompanhou o anúncio, o projeto de lei complementar foi assinado e encaminhado à Assembleia Legislativa nesta quinta, 18.
O parlamentar destaca que o projeto foi assinado na data em que se comemora o Dia do Médico e se destaca por valorizar a categoria no que diz respeito à remuneração do exercício. O salário pago aos médicos que trabalham nos hospitais e serviços de saúde de administração direta do governo do Estado de São Paulo poderá chegar a R$ 14,7 mil.
Segundo o parlamentar, a aprovação do projeto pode amenizar o déficit de profissionais na região do Alto Tietê. “Apoiamos essa iniciativa do Governo do Estado a fim de que sejam garantidas melhorias no atendimento à população e nas condições de trabalho dos profissionais da saúde da região do Alto Tietê, tendo em vista que a tabela do SUS de pagamento aos médicos pelos serviços prestados não sofre reajuste há anos. Afinal, não tem saúde sem recursos humanos valorizados”, destaca André do Prado.
André do Prado exemplificou com a situação dos hospitais estaduais e Santas Casas da região. “O Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos está com grandes dificuldades de recursos humanos. Por isso, foram cobradas algumas soluções para os problemas enfrentados pelos milhares de pacientes da região. Sem dúvida é um estímulo a mais para os médicos da rede estadual e de extrema importância para ajudar a reforçar o atendimento à população usuária do SUS e do Hospital Regional”, completa.
Hoje, o salário médio de um profissional da rede estadual é de R$ 3,7 mil. “Há muita disparidade, o salário médio de um médico de 20 horas varia de R$ 2.100 a R$ 4 mil, dependendo de onde trabalha. Agora será igual”, afirma o governador Alckmin. Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho, visando fixar os médicos nas unidades de saúde.
Categorias
O novo plano de carreira prevê três classes: Médico I, Médico II e Médico III. O valor da remuneração de até R$ 14,7 mil será para o profissional de classe III com carga horária semanal de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de Produtividade Médica, além de outras gratificações.
André do Prado comemora ao afirmar que o maior beneficiado desse projeto de lei é o povo de São Paulo. “A população que mais precisa, que não tem convênio, depende do SUS e não tem médico, esse é o objetivo, beneficiar a população que mais precisa”, afirmou. A medida beneficia mais de 14 mil médicos que trabalham na rede estadual. A expectativa é que o projeto de lei seja aprovado dentro de 15 dias e volte para sanção do governador.
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